Quem vive sem o famoso pretinho básico? Eu não e você? Mas será que ainda da para chamá-lo de básico? Se sim, se não, cada um tem sua opinião. Então, segue pra você a história desse coringa do guarda-roupa.
Até os anos 20, as jovens eram proibidas de usar preto. E as senhoras, apenas o usavam em períodos de luto. Aclamado desde o seu “nascimento”, em 1926, – época em que a “Vogue” lançou uma publicação com um modelo criado por Channel – o preto se tornou um coringa no guarda-roupa. Além de ser considerado como a cor do pecado e do sobrenatural, do ascetismo, do luto e dos góticos.
Durante a década de 30, entre a quebra da bolsa de Nova York e a 2ª Guerra Mundial, o preto começou a ganhar espaço. Principalmente pelo fato das mulheres começaram a trabalhar fora de casa; o que exigiu roupas mais sóbrias e sérias.
No ano em que o estilista francês Christian Dior lançou seu new look (em 1947), o preto se transformou em um novo estilo de roupa. Mas, a partir da década de 60, tornou-se realmente famoso; ainda mais depois de um “pretinho básico” chique, usado por Jacqueline Kennedy, ou um elegante e feminino, usado por Audrey Hepburn, no filme “Bonequinha de Luxo”, de 1961.
Peça fundamental em ambientes dramáticos representou muito bem “Hamlet e Horácio”, as femme fatale, os romances góticos e os filmes noirs.
Encontrado nos modelos dos melhores (e piores) estilistas, o preto é, pelo menos para Christian Lacroix, “o início de tudo, o ponto de partida, a silhueta, o recipiente – e depois o conteúdo”.
Depois de toda a psicodelia dos anos 70, o “pretinho básico” disputou poder com os homens durante os anos 80. E, em seguida, durante os anos 90, deixou de ser tão básico assim. Fonte:http://jornaltres.blogspot.com.br/2008/07/histria-do-preto.html
Livro sobre a História do preto
Sinopse
Durante bom tempo, o preto foi considerado uma cor pura ou verdadeira. Mas a invenção da imprensa, a difusão da imagem gravada, a Reforma Protestante e a descoberta do espectro de luz por Newton reduzem a sua importância. Para corrigir isso, o livro narra a longa história do preto nas sociedades europeias, as práticas sociais da cor (vocabulário, vestuários) e suas implicações artísticas, levando em conta a ambivalência do preto, que ora pode significar uma boa influência (fertilidade, dignidade, elegância), ora uma influência perniciosa (tristeza, luto, morte).
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